SANTOS INTELECTUAL
Santos é uma cidade brasileira dotada de um
centro histórico e cultural entre os maiores do país, considerando a área.
Possui 4
teatros e é reconhecida como pólo de atividades artísticas por oferecer durante
o ano inteiro, variada programação para todas as idades e públicos, como
poesia, música, cinema, esportes,dramaturgia, artes visuais, balé e dança de
rua, sem contar eventos que preservam o
folclore e as tradições religiosas.Seus museus expõem diferentes modalidades de
acervos: porto, mar, pesca, arte sacra, esportes, imagem e som, surf, futebol e
até a cultura do café!
Muitos
santistas se empenharam nos diversos campos , ao longo dos anos , como: empresarial, econômico, esportivo,administrativo,
político, cultural,.. . Destacamos abaixo, alguns santistas de grande
relevância para o desenvolvimento Intelectual da região e do país.
Bartolomeu Lourenço de Gusmão
Nasceu em
Santos em dezembro de 1685 e morreu em Toledo, na Espanha em 18 de
novembro de 1724. Cognominado o padre voador, foi um sacerdote secular,
cientista e inventor português nascido na capitania de São Vicente, em Santos,
famoso por ter inventado o primeiro aeróstato operacional, a que chamou de
"passarola".
Vicente de Carvalho
(Vicente Augusto de Carvalho)
Advogado,
jornalista, político, magistrado, poeta e contista, nasceu em Santos, SP, em 5
de abril de 1866, e faleceu na mesma cidade em 22 de abril de 1924. Dentre as
suas obras literárias se destacam: Ardentias 1885;Relicário 1888;Rosa, rosa de amor 1902;Poemas e canções 1908;Versos da mocidade 1909;Verso e prosa, incluindo o conto
"Selvagem" 1909;Páginas
soltas 1911;A voz dos
sinos 1916;Luisinha,
contos 1924.Foi membro da Academia Brasileira de Letras,ocupando a
cadeira 29, sendo eleito em maio de 1909.É considerado um dos grandes nomes do Parnasianismo
da Literatura Brasileira. Foi um grande defensor do abolicionismo e do regime
de governo republicano.
Plínio Marcos de Barros
Nasceu em
Santos em 29 de Setembro de 1935. Faleceu em São Paulo em 29 de novembro de
1999.Foi um grande escritor brasileiro, autor de inúmeras peças de teatro,
escritas principalmente na época da ditadura militar. Foi também ator, diretor
e jornalista.
Na década
de 1980, apesar da censura do governo, que visava principalmente aos artistas,
Plínio Marcos viveu sem fazer concessões, sendo intensamente produtivo e sempre
norteado pela cultura popular. Escreveu nos jornais Última Hora, Diário da
Noite, Guaru News, Folha de São Paulo, Folha da Tarde, Diário do Povo
(Campinas), e também na revista Veja, além de colaborar com diversas
publicações, como Opinião, O Pasquim, Versus, Placar e outras.
Na década
de 1980, apesar da censura do governo, que visava principalmente aos artistas,
Plínio Marcos viveu sem fazer concessões, sendo intensamente produtivo e sempre
norteado pela cultura popular. Escreveu nos jornais Última Hora, Diário da
Noite, Guaru News, Folha de São Paulo, Folha da Tarde, Diário do Povo
(Campinas), e também na revista Veja, além de colaborar com diversas
publicações, como Opinião, O Pasquim, Versus, Placar e outras.
Elizabeth Mendes de Oliveira
Conhecida
como Bete Mendes, nasceu em Santos no dia 11 de maio de 1949. É uma atriz e
militante política brasileira.
Participou
ativamente de diversos movimentos sociais e de classe, como a regulamentação
profissional de artistas e técnicos em espetáculos de diversões (conquistada em
1978), apoio às greves dos Metalúrgicos do ABC paulista e o movimento pela
Anistia.É associada ao Movimento Humanos Direitos.
Ao largo da
carreira artística, voltada principalmente para a televisão, Bete Mendes foi
uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores, com o qual elegeu-se deputada
federal a primeira vez, na legislatura 1983-87. Foi, porém, expulsa do partido
por haver votado, ainda do regime de eleições indiretas, no Presidente Tancredo
Neves. Elegeu-se novamente, desta feita como Constituinte, para a legislatura
seguinte (1987-91), pelo PMDB. O rompimento com o PT, entretanto, não lhe
impediu de apoiar as candidaturas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva,
inclusive a última, em 2006, quando muitos artistas abandonaram seu apoio a ele
devido ao desgaste que o partido sofreu com o escândalo que foi popularizado
pela mídia como "mensalão".
Ocupou na
Câmara dos Deputados o cargo de terceira-suplente de Secretário da Mesa
Diretora, e ainda a titularidade na Comissão de Transportes e suplências em
várias outras comissões. Foi, em 1985, autora de projeto que criava uma
comissão encarregada da elaboração de projeto de Constituição - arquivado por
prejudicialidade, uma vez que se decidiu posteriormente ser a Constituição
elaborada por deputados eleitos para tal.
Além do
mandato eletivo, foi Secretária Estadual de Cultura, em São Paulo, no período
de 15 de março de 1987 a 21 de dezembro de 1988; presidiu a Fundação de Artes
do Estado do Rio de Janeiro, Funarj, em 1999, durante o governo Anthony
Garotinho.
Antonio Ney Latorraca
asceu em
Santos em 25 de julho de 1944.É um dos grandes atores brasileiros. Começou aos
seis anos, com uma participação em uma radionovela da Record.Ingressou na TV
fazendo figuração na Tupi. Participou do seriado Alô, Doçura, em 1953, da
novela Beto Rockfeller, em 1968, e ainda fez uma participação de três capítulos
na novela SuperPlá, em 1969. Depois fez uma passagem pela TV Cultura, onde
trabalhou em um teleteatro, encenando Yerma.Em 1978, apresentou com a atriz
Djenane Machado o musical Saudade Não Tem Idade, no qual cantava, dançava e
apresentava esquetes. Em 1979, no musical teatral Lola Moreno, contracenou com
seu padrinho Grande Otelo. Depois, em 1980, fez uma participação especial na
novela Chega Mais, e, no mesmo ano, interpretou Leandro Serrano, que estuprou a
cunhada, interpretada por Vera Fischer, na novela Coração Alado.
Em 2008,
estreou no elenco da novela Negócio da China, vivendo o alegre e bem-humorado
Edmar, apaixonado por Maralanis e sua filha, a pequena Flor de Lys.
Mário Covas Júnior
Nasceu em Santos em 21 de abril de 1930 e faleceu em
São Paulo em 6 de março de 2001.Foi um engenheiro e um grande político
brasileiro.
Foi o trigésimo
governador do estado de São Paulo, entre 1 de janeiro de 1995 e 22 de janeiro
de 2001, quando se afastou do cargo em decorrência de um câncer que o acometeu.
Como Mário Covas não renunciou ao seu mandato, ele manteve a sua condição de
governador afastado até o seu falecimento, em 6 de março de 2001.Nesse ínterim,
Geraldo Alckmin governou o estado na condição de governador interino, sendo
inclusive citado pela imprensa como tal. Iniciou sua vida pública e 1961,
quando foi candidato derrotado à prefeitura de Santos, a cidade natal. A
respeito disso, Covas dizia que só não conseguiu ser eleito em duas coisas:
Presidente da República e Prefeito de Santos. No ano seguinte conseguiu
eleger-se para seu primeiro cargo, o de deputado federal, pelo PST. Com a
dissolução dos partidos políticos em 1965, Covas seria um dos fundadores do
MDB, único partido político de oposição existente durante o Regime Militar.
Em 1968, Covas era o líder da bancada oposicionista na Câmara dos Deputados, porém foi cassado em 1969, com a outorga do AI-5. Com a cassação, e a perda dos direitos políticos, Mário Covas dedicou-se à engenharia. Em 1979, reconquistados os direitos políticos, Covas retomou a luta contra a ditadura, tornando-se presidente do MDB. Foi reeleito deputado federal em 1982 pelo PMDB (sucessor do MDB), com um total de 300 mil votos. Com a posse do governador André Franco Montoro em março de 1983, seria nomeado por ele Secretário de Estado dos Transportes. No entanto, apenas dois meses depois, com o apoio do próprio Franco Montoro, venceria o grupo de Orestes Quércia dentro do PMDB e seria nomeado para a prefeitura de São Paulo, que comandaria até o primeiro dia de 1986, quando passou o cargo para Jânio Quadros. Como prefeito de São Paulo, conduziu um amplo processo de asfaltamento de ruas, de melhoramentos na periferia da cidade e de recuperação dos órgãos e serviços públicos.
Em 1986, ano em que foi instituído pelo Presidente José Sarney o Plano Cruzado, considerado pela oposição um "estelionato eleitoral" por favorecer os candidatos da situação, Covas foi eleito senador com 7,7 milhões de votos, a maior votação de um candidato a cargo eletivo na história do Brasil até então, beneficiado também pela reputação conquistada como prefeito. Foi líder da bancada do PMDB no Senado durante a Assembleia que elaborou a Constituição de 1988. Durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, alinhou-se muitas vezes às bancadas de esquerda e fez oposição ao chamado Centrão, bloco suprapartidário liberal de direita. Como senador, desde o início do mandato do presidente Fernando Collor de Mello (PRN), Mário Covas, que havia apoiado o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno das eleições de 1989, fez oposição à sua administração. Em 1994, Covas foi novamente candidato a governador de São Paulo e venceu Francisco Rossi (PDT) no segundo turno com oito milhões de votos, sendo depois reeleito em 1998 para mais quatro anos de governo.
No início de 1995, Mário Covas assumiu o estado de São Paulo declarando haver herdado inúmeras dívidas das gestões anteriores, apontando obras paralisadas e aparelhamento político de órgãos públicos, o que ocasionaria irregularidades em suas administrações.
Em 1968, Covas era o líder da bancada oposicionista na Câmara dos Deputados, porém foi cassado em 1969, com a outorga do AI-5. Com a cassação, e a perda dos direitos políticos, Mário Covas dedicou-se à engenharia. Em 1979, reconquistados os direitos políticos, Covas retomou a luta contra a ditadura, tornando-se presidente do MDB. Foi reeleito deputado federal em 1982 pelo PMDB (sucessor do MDB), com um total de 300 mil votos. Com a posse do governador André Franco Montoro em março de 1983, seria nomeado por ele Secretário de Estado dos Transportes. No entanto, apenas dois meses depois, com o apoio do próprio Franco Montoro, venceria o grupo de Orestes Quércia dentro do PMDB e seria nomeado para a prefeitura de São Paulo, que comandaria até o primeiro dia de 1986, quando passou o cargo para Jânio Quadros. Como prefeito de São Paulo, conduziu um amplo processo de asfaltamento de ruas, de melhoramentos na periferia da cidade e de recuperação dos órgãos e serviços públicos.
Em 1986, ano em que foi instituído pelo Presidente José Sarney o Plano Cruzado, considerado pela oposição um "estelionato eleitoral" por favorecer os candidatos da situação, Covas foi eleito senador com 7,7 milhões de votos, a maior votação de um candidato a cargo eletivo na história do Brasil até então, beneficiado também pela reputação conquistada como prefeito. Foi líder da bancada do PMDB no Senado durante a Assembleia que elaborou a Constituição de 1988. Durante os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte, alinhou-se muitas vezes às bancadas de esquerda e fez oposição ao chamado Centrão, bloco suprapartidário liberal de direita. Como senador, desde o início do mandato do presidente Fernando Collor de Mello (PRN), Mário Covas, que havia apoiado o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo turno das eleições de 1989, fez oposição à sua administração. Em 1994, Covas foi novamente candidato a governador de São Paulo e venceu Francisco Rossi (PDT) no segundo turno com oito milhões de votos, sendo depois reeleito em 1998 para mais quatro anos de governo.
No início de 1995, Mário Covas assumiu o estado de São Paulo declarando haver herdado inúmeras dívidas das gestões anteriores, apontando obras paralisadas e aparelhamento político de órgãos públicos, o que ocasionaria irregularidades em suas administrações.
Sérgio Mamberti
Nasceu em Santos em 22 de
Abril de 1939. Formado pela Escola de Artes Dramáticas de São Paulo, é
dramaturgo há mais de 40 anos.
Ator, diretor,
Intérprete eclético e desembaraçado, ligado a importantes iniciativas de
fomento das atividades teatrais desde fim dos anos 1960, com sólida carreira
nos palcos e na TV.
Após ter
concluído, em 1961, a Escola de Arte Dramática - EAD, estréia profissionalmente
em Antígone América, texto
de Carlos Henrique Escobar dirigido por Antônio Abujamra, e produção de Ruth Escobar, em 1962. A partir do ano seguinte integra o Grupo
Decisão, presente no elenco das importantes criações como O Inoportuno, de Harold
Pinter, 1964, e, ao lado de Glauce Rocha, em Electra, de Sófocles, 1965, novamente
sob o comando de Abujamra. É, porém, substituindo Edgar Gurgel Aranha na
personagem Veludo, de Navalha na
Carne, de Plínio Marcos, com direção de Jairo Arco e Flexa, que
Sérgio ganha projeção como ator, em 1967. Na grandiosa encenação de O Balcão, de Jean Genet, está presente como o Juiz,
desempenho que lhe vale o Prêmio Governador do Estado de São Paulo como
coadjuvante em 1969, sob a direção do franco-argentino Victor Garcia,
e empreendimento de Ruth Escobar.
Após esse
período, capitaneia uma iniciativa de revitalizar o Teatro Vereda, ao lado de
seu irmão, o também ator Cláudio Mamberti, onde diversos projetos são levados a
efeito nos primeiros anos da década de 1970. Volta aos palcos
pelo Theatro São Pedro, para protagonizar Frank
V, texto de Dürrenmatt, em companhia de Beatriz Segall e direção de Fernando Peixoto, em 1973. Integra o elenco de Reveillon, montagem paulistana
de Paulo José, perfilado com Regina Duarte, fulgurando como ator
de sucesso e abiscoitando os mais importantes prêmios do ano. Reputação
aproveitada em O Jogo do Poder, uma colagem de textos
shakespearianos idealizada por Barbara Heliodora e organizada por Carlos Queiroz Telles, em que pôde exibir
distintas facetas de sua personalidade cênica.
Como o
rei Cláudio de Hamlet, de
William Shakespeare, em 1984, em montagem de Marcio Aurelio; e, como Argan, em Tartufo, de Molière, no ano seguinte, sob a direção
de José Possi Neto, divide o palco com Paulo Autran.
Presente
em produções de prestígio, Sérgio alia a fina compreensão do texto com um
estilo desenvolto de exprimir-se, emprestando às figuras ficcionais traços de
sua exuberante personalidade. Conclui a década de 1980 arrancando gargalhadas
em O Amigo da Onça,
transposição para o palco da impagável personagem das charges de Péricles,
dirigido por Paulo Betti, 1988.
Na
segunda metade da década de 1990, encontra-se à frente de novos projetos de
dinamização cultural, ao lado de Mário Martini: o ciclo de leituras
dramáticas Balanço Geral e
a programação do Crowne Plaza, um pequeno teatro que difunde talentos
emergentes e experiências cênicas, sempre com destaque e inventividade.
Volta
como ator nos anos 1990 em Rancor,
texto de Otávio Frias Filho dirigido por Jayme Compri, 1993; e Pérola, bem-humorada autobiografia
de Mauro Rasi a partir do núcleo familiar que ganha o
favor do público, permanecendo cinco anos em cartaz. Com a peça, ganha os
prêmios Mambembe e Sharp de melhor ator de 1995.
Assíduo
ator de televisão, esteve em muitas novelas, algumas de grande sucesso e no
desempenho de personagens salientes, como em As Pupilas do Senhor Reitor, de Lauro César Muniz, em
1970; Brilhante, de
Gilberto Braga, em 1981; Vale
Tudo, de Gilberto Braga e Aguinaldo Silva, em 1988; Anjo Mau, de Maria Adelaide Amaral, 1998. Minisséries e
teleteatros, no Rio de Janeiro e São Paulo, completam seu currículo de serviços
artísticos.
A
militância política o acompanha há muitos anos, ocupando espaço em sua vida
artística. Trata-se de um caso exemplar de ator-agitador dos intelectuais
de esquerda: Sérgio teve ligações com os grupos ideológicos (em geral
doutrinados pelos PCs) e ingresso posterior em uma forma nova de organização da
classe trabalhadora, o Partido dos Trabalhadores, o PT. Participa ativamente
das lutas e das discussões por um projeto nacional de cultura democrático,
participando da coordenação nacional do Comitê de Cultura do PT com ações na
área municipal, estadual e federal.
Esteves Ribeiro de
Almeida Couto
Nasceu em Santos em 12 de março de 1898 e morreu em
Paris em 30 de maio de 1963. Mais conhecido simplesmente como Ribeiro Couto,
foi um jornalista, magistrado, diplomata, poeta, contista e romancista
brasileiro.
Foi membro da Academia Brasileira de Letras desde 28 de março de 1934 (ocupando a vaga de Constâncio Alves na cadeira 26), até sua morte.
Foi membro da Academia Brasileira de Letras desde 28 de março de 1934 (ocupando a vaga de Constâncio Alves na cadeira 26), até sua morte.
Em 1958, conquistou, em Paris, o prêmio
internacional de poesia outorgado a estrangeiros, pelo livro Le jour est long
(que escreveu em francês).
Sua obra mais famosa é Cabocla, adaptada duas vezes
para a televisão. Muitos de seus livros foram traduzidos para o francês, o
italiano, o húngaro, o servo-croata e o sueco. Seus romances retratam o
dia-a-dia das pessoas humildes e anônimas dos subúrbios.
José Antônio Rezende de Almeida Prado
ou Almeida Prado
Nasceu em
Santos em 08 de fevereiro de 1943 e morreu em São Paulo em 21 de novembro de
2010.
Foi um importante brasileiro compositor de música clássica e um pianista.
Prado escreveu mais de 400 composições e ganhou vários prêmios por seu
trabalho.
Após ganhar
o primeiro prêmio por sua cantata Pequenos Funerais Cantantes, com base em um
texto de Hilda Hilst, no I Festival de Música da Guanabara , em 1969, ele
continuou seus estudos na Europa,com Olivier Messiaen e NadiaBoulanger em Paris
1970-1973, além de breves estudos com György Ligeti e LukasFoss em Darmstadt .
Retornando
ao Brasil em 1974, Almeida Prado primeiro ensinou no Conservatório Municipal de
Cubatão, e então, contratado por Zeferino Vaz, tornou-se professor da UNICAMP
Instituto das Artes, aposentando-se em 2000. Depois de sua aposentadoria, ele
se estabeleceu em São Paulo, onde ocasionalmente ministrou cursos de música e
apresentou um programa de rádio na Cultura FM.
Em janeiro
de 2007, sua cantata Hiléia, Um Mural da Amazônia, baseado no poema de mesmo
nome, por Ives Gandra Martins, foi realizado no Carnegie Hall pela Orquestra
Bachiana Filarmônica de São Paulo conduzido por João Carlos Martins.
Francisco Cassiano Botelho Júnior (Santos, SP, 1948 - Rio de Janeiro, RJ, 1991).
Fotógrafo, roteirista, cineasta e professor universitário. Nasce em Santos,
onde vive até os 16 anos, quando se muda com a família para São Paulo. Em 1966,
inicia curso de engenharia mecânica, pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo (PUC/SP) e, paralelamente, dá aulas particulares de matemática.
Conclui apenas o primeiro ano da graduação e, em 1969, ingressa no curso de
cinema, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo
(ECA/USP), formando-se em 1973. No ano seguinte, torna-se professor de
fotografia no setor de cinema da ECA e prossegue com a carreira acadêmica,
defendendo dissertação de mestrado e tese de doutorado na mesma
universidade.
O trabalho como diretor cinematográfico tem início
com os curtas-metragens produzidos pela ECA/USP: Gare do Infinito (1972), Os Cinco Patamares (1972), Exposiçã - Henrique Alvim Correa
(1974) e Corpo de Baile (1974),
todos codirigidos por Ella Dürst (1951).
Em 1981,
em parceria com seis cineastas, funda a produtora Tatu Filmes que, com outras
produtoras instaladas no bairro paulistano da Vila Madalena, compõem o chamado
cinema da Vila. Na mesma época, preside a Associação Paulista de Cineastas
(Apaci), voltada à reflexão e à articulação de políticas para o campo
cinematográfico paulista.
Com
recursos da Embrafilme, roteiriza e dirige seu primeiro longa, Janete (1982), premiado em festivais
nacionais. Em 1984, com financiamento da Secretaria de Estado da Cultura de São
Paulo, filma o curta A Longa Viagem, documentário sobre a geração hippie. Em
1985, desliga-se da Tatu Filmes e, com Maria Ionescu (1958), funda a Orion
Cinema e Vídeo. No ano seguinte, dirige seu segundo longa, Cidade Oculta
(1986), filme mais premiado de sua carreira, alcançando sucesso de público e de
crítica.
Realiza
videoclipes para a gravadora Polygram e colabora como assistente de fotografia
e roteirista em produções de cineastas, sobretudo paulistas. De 1989 a 1990, é
representante dos realizadores cinematográficos no Conselho Nacional de Cinema
(Concine). Em 1991, graças ao prêmio recebido da Secretaria de Cultura do
Estado de São Paulo, filma o documentário A Cidade e o Corpo. Falece no mesmo
ano, na cidade do Rio de Janeiro, onde realizaria a direção de fotografia da
série Paisagens Urbanas, de Nelson Brissac Peixoto (1951), co- produzida pela
TV Cultura.
José Roberto Eliezer
Atividade: Diretor de fotografia
Nascido
em 1954, em Santos, São Paulo, mais conhecido como Zé Bob. Formado em cinema
pela USP, é um dos sócios fundadores de Associação Brasileira de
Cinematografia. Iniciou sua carreira no cinema em 1975 como assistente de
câmera. Seu primeiro filme como diretor de fotografia foi Janete (1982), de Chico
Botelho, que lhe rendeu o prêmio de melhor fotografia no Festival de Gramado de
1983. Dedicou-se também a dezenas de curtas e documentários, e centenas de
comerciais.
Filmografia selecionada:
Assalto ao Banco Central (2011), de Marcos Paulo
Luz nas trevas – A volta
do bandido da luz vermelha(inédito), de Helena Ignez e Ícaro Martins
HighSchool Musical– O desafio (2010), de César Rodrigues
Cabeça a prêmio (2010), de Marco Ricca
Encarnação do demônio (2008), de José Mojica
Marins
Se eu fosse você (2006), de Daniel Filho
O cheiro do ralo (2006), de Heitor Dhalia
Caixa dois (2007), de Bruno Barreto
O cheiro do ralo (2006), de Heitor Dhalia.
Prêmio de melhor fotografia pela Associação Brasileira de Cinematografia (ABC).
Cafundó (2005), de Paulo Betti e
Clóvis Bueno. Prêmio de melhor fotografia no Festival de Gramado 2005.
O coronel e o lobisomem (2005), de Maurício Farias
A dona da história (2004), de Daniel Filho
Nina (2003), de Heitor Dhalia
A Grande Arte (1991), de Walter Salles.
Prêmio APCA de melhor fotografia.
Anjos da Noite (1987), de Wilson Barros.
Prêmio de melhor fotografia no Festival de Gramado e Brasília, ambos de 1987.
A dama do Cine Shanghai (1987), de Guilherme de
Almeida Prado. Prêmio de melhor Fotografia no Festival de Gramado de 1988.
Cidade Oculta (1985), de Chico Botelho.
Prêmio de melhor fotografia no Rio Cine Festival de 1988.
Janete (1982), de Chico Botelho.
Prêmio de melhor fotografia no Festival de Gramado de 1983.
Hélcio Nagamine
Diretor
de fotografia formado em Comunicação Social com especialização em Cinema pela
USP. Iniciou a carreira de diretor de fotografia de documentários no início dos
anos 1990. Além de cinema, faz TV e publicidade. Estreou como fotógrafo de
cinema em 1996 com o curta Pedro e o Senhor (1998), de Luiz
Bolognesi. Cinco anos mais tarde, seu trabalho no curta. Palíndromo (2011),
de Philippe Barcinski, levou o prêmio de melhor fotografia no Prêmio ABC.
Filmografia selecionada:
Talvez uma história de amor (2016),
de Rodrigo Bernardo.
Se Deus vier que venha armado (2014),
de Luis Dantas
O outro lado do paraíso (2014),
de André Ristum
O concurso (2013), de
Pedro Vasconcelos
Super Nada (2012), de
Rubens Rewald e RossanaFoglia
Meu país (2011), de
André Ristum
No olho da rua (2010), de
Rogério Corrêa
Querô (2007), de
Carlos Cortez
Palíndromo (2001), de
Philippe Barcinski
Carlos Renato Neiva
Moreira
Nascido em 1953, foi sócio-fundador da Barca Filmes
e realizou os filmes Harmonia (2000); O Tronco (1999); Oceano Atlantis (1993);
Anjos da Noite (1987) prêmio de Melhor Montagem do Festival IV Rio Cine
Festival; O Baiano Fantasma (1984); A Próxima Vítima (1983), prêmio Governador
do Estado de SP como Melhor Montagem; Os Amantes da Chuva (1979); Branco e
Preto – Norte e Sul (1978), prêmio de Melhor Montagem no Curta IV Rio Cine
Festival e no Rio Cine; Renovo (1982) que dirigiu e venceu o prêmio de Melhor Fotografia
no Festival de Cinema de Brasília; Esses e Outros Bichos (1980), sob sua
direção, foi escolhido para o Festival de Cinema de Aveiros, em Portugal e a
Jornada de Cinema de Salvador; Ori (1989), documentário longa, foi exibido em
todos os continentes. Na televisão, trabalhou na TV Cultura na série O Mundo da
Lua, com edição e montagem.
Rubens Ewald
Filho
Nasceu em Santos, 7 de março de 1945.É um jornalista, crítico de
cinema, apresentador e diretor teatral brasileiro.
Formado
pela Universidade Católica de Santos (UniSantos),
foi crítico de cinema do portal R7 e
trabalhou nos maiores veículos de comunicação do país, entre eles RedeTV!, Rede Globo, SBT, Rede Record, TV Cultura, revista Veja , Jovem Pan, e Folha de S.Paulo, além
de HBO, Telecine e TNT, onde está com o programa
TNT+Filme e onde comenta as entregas do Oscar. Também é o
crítico de cinema da Rádio Bandeirantes e
comentou os filmes exibidos no Cine Clube, da Rede Bandeirantes. O crítico
também aparece em inserções na programação da rádio A Tarde FM de
Salvador/BA. Atualmente exerce o cargo de Secretário da Cultura de Paulínia-SP.
Seus guias
impressos anuais são tidos como a melhor referência em língua portuguesa sobre
a sétima
arte. Rubens já assistiu a mais de 37.500 filmes entre longas e
curta-metragens,[3] e é sempre requisitado
para falar dos indicados na época de premiações. No Oscar, comenta desde 1985. Antes,
reportagens de telejornais acompanhavam a cerimônia em seu apartamento, onde
ele recebia amigos e fazia bolões.
Nasceu em Santos, 23 de
junho de 1884 e
morreu em 25 de junho de 1937, foi
um médico, poeta e
tradutor brasileiro. É
considerado o melhor poeta de sua geração na lusofonia, e um dos dez melhores
na língua portuguesa.Sua obra
literária é bastante volumosa, chegando actualmente a cinquenta e nove títulos
publicados, em poesia e prosa,atualmente editadas em Portugal, sob coordenação
de seu biógrafo oficial, Rui Calisto.
Foi titular
da Academia das Ciências de Lisboa e, ao
longo de sua vida, recebeu os títulos de comendador da Ordem de São Tiago da
Espada, Cavaleiro da Espanha, Par da Inglaterra entre outras distinções. É
patrono da cadeira n.° 26 da Academia Paulista de Letras.Escreveu
mais de 40 livros .
Jandira
Lúcia Lalia Martini
Nasceu em Santos, 10 de julho de 1945 .É uma atriz e
autora brasileira de
peças teatrais bem como de roteiros para cinema e televisão.
Jandira é
amiga de longa data do também ator e autor Marcos Caruso, com quem
co-escreveu diversos sucessos para o teatro e televisão.
Teve
destaque na televisão em 1987 interpretando a poderosa Teodora na novela Sassaricando. Antes
havia feito somente papéis pequenos ou participações especias em diversas
produções, como Ilusões Perdidas, Beto
Rockfeller, Uma Rosa Com Amor, Saramandaia, Dancin'
Days, Roda de Fogo e
outros.
Em 1990 fez
a novela A
História de Ana Raio e Zé Trovão, com um
papel de destaque, na Rede Manchete. Ainda na
Manchete, fez a minissérie O Fantasma da Ópera. No SBT, participou
de Éramos Seis, Sangue do Meu Sangue e Brava Gente.Cinco anos
mais tarde retorna a Rede Globo, em 2001,
na minissérie Os Maias e no mesmo ano fez O
Clone. Continua na Globo até hoje, nesse tempo fez América, Desejo
Proibido, Caminho das Índias, Morde
& Assopra e Salve Jorge.
Atuou em 18
novelas, em 3 filmes e em 22 peças teatrais. Foi autora de 9 peças teatrais e
diretora de 4 peças teatrais.
José Bonifácio de Andrada e Silva
José Bonifácio de Andrada
e Silva (1763-1838) nasceu em Santos.Terminou seus estudos preliminares com 14
anos de idade, sendo levado para São Paulo, onde estudou francês, lógica,
retórica e metafísica, com o Bispo Manuel da Ressurreição. Concluído os
estudos, foi para o Rio de Janeiro, de onde seguiu para Portugal. No dia 30 de
outubro de 1783 matricula-se na Faculdade de Direito de Coimbra. Estuda também
filosofia, história, química e matemática.
Foi um naturalista, estadista e poeta
brasileiro, conhecido pelo epíteto de “Patriarca da Independência” por seu
papel decisivo na Independência do Brasil. Em 11 de janeiro de 2018 foi
declarado oficialmente Patrono da Independência do Brasil, por meio de Lei nᵒ
13.615/2018.
É formado pela Universidade de Coimbra em Direito,
Filçosofia e Mineralogia.Lutou como soldado contra as tropas de Napoleão. Foi secretário
da Academia de Ciências de Lisboa, foi vice-presidente da província de São
Paulo e Ministro do Príncipe Regente D. Pedro.Em 1789, José Bonifácio já
formado, foi convidado pelo Duque de Lafões, primo da rainha D. Maria I, para
fazer parte da Academia de Ciências. Seu primeiro trabalho foi "Memórias
sobre a Pesca das Baleias e Extração de seu Azeite".
No fim do século XVIII,
com a queda da produção das minas de ouro no Brasil, por determinação da coroa,
José Bonifácio é escolhido para percorrer a Europa com o objetivo de adquirir
conhecimentos de mineralogia, filosofia e história natural.
Com
a invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão e com a ida da família Real para
o Brasil, teve início um movimento clandestino de libertação. José Bonifácio
lutou com os invasores, chegando ao posto de tenente-coronel. Em 1819, após 36
anos, volta ao Brasil e é designado para presidir a eleição constituinte na
província de São Paulo. Quando D. Pedro assumiu a regência, o nomeou para
Ministro de Reino e de Estrangeiros.
Em
apenas nove meses de Ministério, José Bonifácio conseguiu aplainar o caminho da
independência. A proclamação ocorreu como planejara. Dois meses depois, em
decorrência de desentendimentos Bonifácio pede demissão. Em 30 de outubro D.
Pedro chama-o de volta e no dia 1 de dezembro de 1822, D. Pedro é coroado.
A
Assembleia Constituinte iniciou seus trabalhos, mas Bonifácio não confiava
nela, por outro lado seu plano pela abolição da escravatura desagradava os
fazendeiros. Bonifácio seria vítima da contradição. Liberal na administração
não o era na política. A Marquesa de Santos intrigava-o com o imperador. Os
conflitos políticos o levaram ao exílio no sul da França.
José
Bonifácio permaneceu preso em sua casa na ilha de Paquetá. Morreu no dia 6 de
abril de 1838.
Nuno Leal Maia
Nasceu em Santos no dia 17 de outubro
de 1947.
É um ator e ex-futebolista brasileiro. Ficou
conhecido pelos filmes das
décadas de 1970 e 1980, além dos papéis notáveis em telenovelas. É
ex-jogador de futebol, chegando a
jogar pelo juvenil do Santos Futebol Clube, do qual é
torcedor e foi treinador de futebol, atuando no Londrina Esporte Clube, e outros.Estudou
artes cênicas na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Na televisão,
destacou-se bastante na figura do "paizão maneiro", "gente
fina", do bicheiro "Tony Carrado", do surfista "Gaspar
Kundera" e do divertido e cheio de ginga "Jurandir", teve
memoráveis atuações nas telenovelas A
Gata Comeu, Top Model, Mandala, Vamp e História de Amor.
Atuou em 36 novelas, 37 filmes e 2 peças teatrais.
Obteve de melhor ator coadjuvante em novella dos anos de 2000, 2001 e
2002.
Alexandre Borges
Correia
É um brasileiro nascido na cidade de Santos
em 23 de fevereiro de 1966.
Integrou o
grupo de teatro Boi
voador, dirigido por Ulysses Cruz, com quem
estreou em 1985, na
peça Velhos Marinheiros de Jorge
Amado. Entre 1985 e 1989, esteve
presente em diversos espetáculos promovidos pelo grupo como Corpo de Baile, de Guimarães Rosa, e Pantaleão e as Visitadoras, de Mario Vargas Llosa.
Sua primeira
atuação no cinema, deu-se com o curta Paixão Cigana, de 1991. Atuou em
sua primeira novela, já como protagonista em Guerra
sem Fim da extinta Rede Manchete, onde
conheceu sua ex-esposa. Contracenou também na peça Hamlet, em 1993, no Teatro
Oficina, sob a direção de José Celso. Sua estréia na Rede Globo foi
em 1994, com uma
participação na minissérie Incidente em Antares. Mas o
sucesso e o reconhecimento só vieram no ano seguinte, quando interpretou Luís
Cláudio, uma das personagens centrais da minissérie Engraçadinha:
Seus Amores e Seus Pecados. Em pouco tempo, tornou-se um
dos atores mais requisitados da emissora
Atuou em
novelas, miniséries,teatro e também produziu filmes e dirigiu peças teatrais
Foi ator em 46 novelas e miniséries,produziu 34 filmes. Foi premiado em
1966,2001,2002,2003,2004,2010 e 2014.
Oscar Jose Magrini
Nasceu em 02
de setembro de 1961 em Santos. Foi professor de educação
física, dono de locadora de vídeo e academia de ginástica na
cidade natal. Também trabalhava como modelo fotográfico. Largou os negócios
para investir na carreira artística. Começou fazendo figurações e comerciais.
Depois, sua carreira deslanchou e, no cinema, começou em 1981, no filme Os Saltimbancos Trapalhões.
Depois, Aguenta, Coração (1984), As Aventuras de Mário Fofoca (1992), Perfume de Gardênia (1992), Capitalismo Selvagem (1993),
Glaura (1997 - curta-metragem), A Hora Mágica (1998),
O Dia da Criança (1999), Zoando na TV (1999), Carandiru (2003), Didi, o Cupido Trapalhão (2003)
e Onde Andará Dulce Veiga? (2008).
Na TV,
Magrini começou na Rede Globo, fazendo a
novela Deus
nos Acuda, em 1992. Em 1993, participou
de Mulheres de Areia. Em 1994, Quatro por Quatro. Em 1995, As Pupilas do Senhor Reitor, no SBT. Voltou à
Globo e fez, em 1996, O Rei do Gado. Em 1997, O Amor Está no Ar. Em 1998, Torre de Babel, e a
minissérie Dona Flor e Seus Dois Maridos. Em 1999, Vila Madalena, assim como
fez uma participação na quarta temporada do Sai de Baixo. Em 2000, Marcas da Paixão, na TV Record. Depois,
Magrini foi para Portugal e fez
lá as novelas: Ganância e A Senhora das Águas. Voltou
em 2002 e fez,
na Globo, Esperança. Em 2003, fez no
SBT, Canavial de Paixões. Outra vez
na Globo, fez, em 2004, Cabocla. Em 2005, Malhação. Em 2006, Sinhá Moça. Em 2007, Pé na Jaca e uma
participação especial em Paraíso Tropical. No mesmo ano, atuou em Duas Caras. Em 2008, Negócio da China. E, em 2009, fez os
capítulos finais da novela Paraíso.
No teatro, estreou em
1990 com a peça Uma Ilha para Três. Fez, entre outras peças, Isadora Duncan - é
Dançando que a Gente se Aprende. Em 2010, esteve em
cartaz com a peça Escola de Mulheres.
.Atuou em 39
novelas e 11 filmes.
Pedro
Bandeira de Luna Filho
Nasceu em Santos, 9 de março de 1942. É um escritor brasileiro de livros infanto juvenis. Recebeu
vários prêmios, como o Troféu APCA da Associação Paulista de Críticos de Arte e
o Prêmio
Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, entre
outros.
Pedro
Bandeira é o autor de literatura juvenil mais
vendido no Brasil (vinte e três milhões de exemplares até 2012) e, como
especialista em letramento e técnicas especiais de leitura, profere
conferências para professores em todo o país. É autor da série OsKaras, de O Fantástico Mistério de
Feiurinha e de A Marca de uma Lágrima, entre mais
de 80 títulos publicados e ainda à venda até 2012.
Além de ser
professor, trabalhou em teatro profissional até 1967 como ator, diretor,
cenógrafo e com teatro de bonecos. Mas, desde 1962, Pedro já trabalhava também
na área de jornalismo e publicidade, começando no jornal Última
Hora, sucursal de São Paulo, e mais tarde na Editora Abril, onde
escreveu para diversas revistas e fascículos. Como freelancer, desde 1972 passou a escrever pequenas histórias para
revistas de banca desta e de outras editoras.
Seu primeiro
livro foi O
dinossauro que fazia au-au, voltado para as crianças,
que fez um grande sucesso. Mas foi com A Droga da Obediência, voltado
para adolescentes (que ele considera seu público alvo) que ele se consagrou,
tendo já este título vendido 1,6 milhão de exemplares até 2012. Além
deste, O Fantástico Mistério de
Feiurinha, que ganhou o Prêmio Jabuti de 1986, logo se tornou um clássico.A
partir de 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente à literatura. Pedro
chegou a vender mais de um milhão de livros em um único ano (1996) - em toda a
carreira, são mais de 23 milhões de exemplares vendidos até 2012. É considerado
o autor de literatura juvenilcom o maior
número de obras vendidas. Publicou 46 obras literárias.Obteve o Prêmio Jabuti
na Categoria Literatura Infantil no ano de 1986.
Gilberto
Ambrósio Garcia Mendes
Nasceu em Santos, 13 de outubro de 1922 e morreu em Santos, 1º de janeiro de 2016) foi compositor, professor universitário
e autor de livros e artigos sobre música. Gilberto Mendes iniciou seus estudos
de música aos 19 anos no Conservatório de Santos, incentivado por Miroel
Silveira, tendo sido aluno de Savino de Benedictis (harmonia)
e Antonieta
Rudge (piano). Recebeu posteriormente orientação de Cláudio
Santoro e Olivier
Toni (composição) e frequentou ainda os Ferienkurse für Neue Musik em Darmstadt, na Alemanha, em 1962 e 1968.
Conferencista
e autor de artigos em revistas e jornais brasileiros, foi também professor
colaborador em disciplinas relacionadas à linguagem musical pelo Departamento
de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, em
São Paulo, contratado por Olivier Toni. Como professor universitário atuou
também nos Estados Unidos, como professor visitante na Universidade do Texas em
Austin, atendendo a convite de Gerard Henri Béhague, e na
Universidade de Wisconsin em Milwakee, na qualidade de University Artist (1978-1979)
e Tinker Visiting Professor[2]. Deu aulas
também na PUC-SP e na UnB. Já aposentado pela ECA-USP, chegou a ministrar
cursos e palestras no recém fundado Curso de Música pela USP em Ribeirão Preto,
após 2002.
Sua primeira
obra composta foi Episódio (1949),
para voz aguda e piano, com poema de Carlos Drummond de Andrade.
Por
iniciativa de Eunice Katunda, sua primeira obra divulgada em público foi Peixes de Prata (1955), com
poema de Antonieta Dias de Moraes, inicialmente composta para canto e piano, e,
posteriormente, orquestrada pelo próprio compositor, por ocasião da trilha
gravada pela Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto para o filme O dono do mar (2006), dirigido
por seu filho Odorico Mendes.
Seu Motet em Ré menor - Beba Coca-Cola (1966)
tornou-se um clássico do repertório coral a cappella do século XX.
Já em Vila Socó, Meu Amor (1984), para
coro feminino a cappella, Gilberto Mendes, em analogia ao filme Hiroshima mon amour, homenageia
os 93 mortos no incêndio da favela Vila Socó, de Cubatão, em
1984. Ele escreveu a música dias após a catástrofe, tendo composto também
a letra: "Não devemos esquecer os nossos irmãos da Vila Socó,
transformados em cinzas, lixo em pó. A tragédia da Vila Socó mostra como o
trabalhador é explorado, esmagado sem nenhum dó".
Em 1997,
musicou o poema O anjo esquerdo
da História, de Haroldo de Campos, que fala
sobre os 19 sem-terra assassinados
em Eldorado dos Carajás, no Pará, no
dia 17 de abril de 1996 - data que se tornou o Dia Mundial da Luta Camponesa e
Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária.
Um dos
pioneiros da música
concreta no Brasil, foi um dos signatários do Manifesto Música Nova (1963),
publicado pela Revista Invenção Ano II, nº 3, junho de 1963. Foi porta-voz
da poesia
concreta paulista, do
grupo Noigandres. Como
consequência dessa tomada de posição, tornou-se um dos pioneiros no Brasil no
campo da música
concreta, da música aleatória, da música serial integral ,
mixed média, experimentando ainda novos grafismos, novos materiais sonoros e a
incorporação da ação musical à composição, com a criação do teatro musical, do happening.
Gilberto
Mendes foi fundador, diretor artístico e programador do Festival Música Nova em
Santos de 1962 a 2010, a mais antiga e importante mostra internacional de
música contemporânea em toda a América. Por sua decisão pessoal, em 2012, o
festival foi transferido para Ribeirão Preto, desde então nomeado Festival
Música Nova "Gilberto Mendes", tornando-se um festival com cursos,
palestras, master classses e
voltado para a formação de jovens músicos e compositores, abrigado na USP
(universidade na qual atuou e chegou a se aposentar, na condição de professor
doutor).
Haroldo de Melo
Lara
Nasceu em Santos, 9 de junho de
1934 .Foi um nadador e cantor lírico brasileiro.
Haroldo Lara
começou a nadar no Saldanha da Gama e se
especializou na prova dos 100 metros nado livre. Tinha
o hábito de cantar no chuveiro após os treinos.Foi campeão paulista, brasileiro
e sul-americano no período entre 1949 e 1956, estabelecendo diversos
recordes nos 100, 200 e 400 metros livre. Foi tricampeão da Travessia do
Canal a Nado de Santos.
Participou
dos Jogos Olímpicos de Verão de 1952 em Helsinque, onde nadou
a prova dos 100 metros nado livre, ficando com o quinto melhor tempo, e o
revezamento 4x200 metros nado livre.
Também
participou dos Jogos Olímpicos de Verão de 1956 em Melbourne, ficando
com o quarto lugar nos 100 metros livre.
Dono de voz de timbre privilegiado, foi descoberto
pelo governo italiano durante uma apresentação informal na Austrália em
1957, recebendo convite para estudar canto lírico no
Conservatório Santa Cecília, em Roma; abandonou
então a natação e iniciou a carreira de cantor. Para se sustentar em Roma,
dava aulas de natação. Apresentou-se em todo o mundo.
Morou
nos Estados
Unidos por doze anos e, depois, retornou à Itália. Em 2004,
recebeu o título honorário de Cavalieri
della Repubblica do governo italiano, por sua contribuição para a
música clássica.
.
Renato
Teixeira de Oliveira
Nasceu em Santos, 20 de maio de 1945. É um compositor e cantor brasileiro.
Teixeira é
autor de conhecidas canções, como
"Romaria" (grande sucesso na
gravação de Elis
Regina, em 1977), "Tocando em Frente" (em
parceria com Almir
Sater, gravada também por Maria Bethânia),
"Dadá Maria" (em dueto com Gal Costa),
"Frete" (tema de abertura do seriado Carga
Pesada, da Rede
Globo, além de "Amanheceu", também criou, junto com Sérgio Mineiro
e Sérgio Campanelli o jingle "Balas de leite Kids", entre outros.
Em 1990, apresentou
o programa Tom Brasileiro na Rede Record, no qual,
além de cantar, apresentava artistas que valorizavam a música nacional.
Em dezembro
de 2015, Renato Teixeira e Almir Sater lançaram o álbum AR nas plataformas
digitais. Apesar de parceiros musicais e amigos de longa data, foi a
primeira vez que os artistas realizam um projeto juntos. Gravado entre o Brasil
e Nashville, Estados Unidos, com
produção do norte-americano Eric Silver, o álbum
traz 10 músicas inéditas compostas pela dupla.
Celso
Luiz Nunes Amorim
Nasceu em Santos, 3 de junho de 1942. É é um diplomata brasileiro e
ex-ministro da defesa. Ao longo de sua carreira, ocupou por duas vezes o
cargo de ministro das Relações
Exteriores do Brasil. Influenciado pelo trabalho
de Ulysses Guimarães, filiou-se
ao Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB), mas não teve
militância partidária. Atualmente é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).[2] Foi
cotado pelo partido para disputar o cargo de Governador do Rio de Janeiro nas
eleições de 2018, mas o PT acabou desistindo da candidatura dele. Em 7 de
outubro de 2009, David Rothkopf, um comentarista da revista estadunidense Foreign
Policy indicou Amorim como "o melhor chanceler do mundo".[6]
No dia 5 de
março de 2015, recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual da Paraíba.
Celso Amorim
formou-se pelo Instituto Rio Branco em
1965, obtendo título de pós-graduação em Relações Internacionais pela Academia Diplomática de Viena, na Áustria, em 1967.
Amorim se
graduou em primeiro lugar de sua turma no Instituto Rio Branco. Como prêmio,
ele foi enviado em 1966 à Academia Diplomática de Viena, onde ele foi capaz de
terminar a sua tese e retornou ao Rio de Janeiro antes de ser enviado para o
seu primeiro posto como diplomata em Londres. Como aluno
de Ralph
Miliband passou três anos na London School of Economics onde
concluiu todos os créditos necessários para a sua formatura. Em seguida, foi
enviado à OEA, Washington
DC, antes da apresentação de sua tese, cuja qualidade seu autor julgara
suficiente para um doutorado. Foi professor de Língua Portuguesa do Instituto Rio Branco, professor
de Ciência Política e Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB)
e foi membro da Área de Assuntos Internacionais do Instituto de Estudos
Avançados da Universidade de São Paulo.Em 1979 foi
convidado por Eduardo Portela, Ministro
da Educação e Cultura, com o apoio da classe cinematográfica para assumir
a Embrafilme, por
sugestão do colega diplomata, escritor e cineasta Edgard
Telles Ribeiro. Mudou-se para o Rio de Janeiro, sede da empresa, onde Amorim
trabalhou com Ruy
Guerra, fazendo edição e
continuidade do filme "Os Cafajestes".
Atuara também como assistente de Leon Hirszman em um
dos episódios de "Cinco Vezes Favela". Foi
demitido da empresa depois de liberar financiamento para o filme Pra frente, Brasil, de Roberto Farias, que exibe
cenas de tortura de presos políticos durante a ditadura militar.
De sua vida
política precoce como diretor-geral da Embrafilme, entre 1979 e 1982, e sua
carreira ainda mais precoce, como cineasta, deixou para os filhos a carreira
que nunca abraçou completamente: com exceção da filha Anita, seus filhos Vicente Amorim, Pedro Amorim e João Gabriel estão
no cinema.
A história
de Celso Amorim no serviço público iniciou em 1987, quando se tornou secretário
para Assuntos Internacionais do Ministério da Ciência e
Tecnologia, desempenhando tal posição até o ano de 1989. Foi então selecionado
para o cargo de diretor-geral para Assuntos Culturais no Ministério das
Relações Exteriores, à época chefiado por Abreu Sodré.
Assumiu nova
posição em 1990, sendo nomeado diretor-geral para Assuntos Econômicos. Em 1992
assumiu pela primeira vez a chefia de uma missão no exterior, ao tornar-se
representante do Brasil no Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT).
Nesse período foi o negociador chefe do Brasil na Rodada Uruguai, que culminou
posteriormente no GATT-1994 e na criação da Organização Mundial do Comércio,
Foi Ministro
da Relações Exteriores de 1993-1995 e de 2003-2010, Embaixador brasileiro no
exterior de 1995-2003 e i Ministro da Defesa de 2011-2015.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
cafepasa.blogspot.com/2013/02/santistas-ilustres.htm
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